sábado, 13 de novembro de 2010

dicotomia: meio quero existir, meio quero me fundir à transparência. vivo querendo ser ouvida, mas evitando ser vista. ah, conforto da subconsciência!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

Não é o que você quer, mas às vezes, na hora de se adaptar ao mundo, você crava um punhal na minha pele. Em silêncio, com o sangue escorrendo  e a dor, me sento no canto do quarto e espero o inferno passar. Você não sabe, mas cada segundo que demora pra voltar, limpar o ferimento, curar minha ferida; vou morrendo pouco a pouco. Vivo um luto desesperado e o medo de você se peder no caminho e nunca mais voltar. Vodka pra aliviar a dor, bêbada, quero dormir no chão gelado e sonhar que você me encontra ali, me leva pra cama quente, me cobre, beija minha testa, me abraça, sussurre no meu ouvido que me ama e adormeça comigo no infinito. Por favor, sem mais punhais. Quero arrancar os espinhos venenosos agora que encontrei o antídoto. Depois andar do seu lado e ajudá-lo a construir o que somos. Se novos punhais aparecerem, vou lutar contra eles, mas tenho medo de não ser forte o bastante pra te alcançar. Me deixe ir contigo.
é o que às vezes eu queria.
e de tão sincero o querer, às vezes quero o que ele é.
mas e aí? acredito quando você me diz que odeia as minhas coisas e finjo não ver que você mergulha nelas quando viro as costas?
morrendo de sono, mas nem um pouco a fim de deixar a minha madrugada sozinha.
o discurso está lá, intacto. são minhas percepções que mudam diante do discurso e só conseguem repetir ininterruptamente: palavras vazias!
sonho com um lugar de escolhas melhores.
uma simples parede branca pode revelar o que por acaso escondeu.
a vida é muito curta pra você tentar agradar um imbecil que acha que sabe o que é melhor pra você.
o problema em defender o clichê "fale o que pensa!" é que a maioria fala sem pensar com o aval de uma suposta liberdade de pensamento.
o amor é uma luz... que apaga.
concordo em bissexualidade, plural e aumentativo.
tudo é uma questão de ego. a intensidade que é variável.
ela fala na terceira pessoa. assim ela pode esquecer que ela sou eu.
tão intensa, que é capaz de projetar sua própria intensidade em alguém, como um reflexo de si mesma.
o que não choro com a vida, choro com a arte.
só tenho paz depois de muito desespero.
não quero ficar presa nesta frase.
supero, mas não esqueço.
o maior castigo que você pode dar a alguém arrependido, é ter a chance de se vingar , olhar profundamente nos olhos e escolher não fazer. e deixá-lo conviver com a dor de ter sido "perdoado" pela sua indiferença. e então você entende: superado.
palavras não têm dono. são suas apenas se permanecerem silenciosas em seus pensamentos.
e uma hora você entende que a vida é uma infinidade de frases conclusivas a respeito dela mesma. não dá tempo de aplicar o que aprendeu.
equilíbrio é o peso mais difícil de acertar.
a quem passa a vida deixando vazios em outras pessoas, mas sempre volta: adote um livro pra quando voltar e não encontrar mais nada.
método pra não se apegar? considere menos as palavras e queira cada vez mais enxergar o que te dizem.
eu fico muito mais palhaça tentando ser séria do que sendo palhaça seriamente.
- você me amará independente do que houver?

- há, independente do meu amor?
a dor é unânime. irônico que sejam as palavras - e não os números - a calcular com mais intensa precisão a significância dos sentimentos. eis que o tamanho da dor que sentimos é o que nos diferencia. e só.

sábado, 6 de novembro de 2010

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enquanto eles cantam e gargalham em festa, só consigo dedicar-lhes minha tristeza em forma de lágrima na face e sangue no coração.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

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todo processo de mudança sofre bullying.

...

há de existir um jeito de matar a fome insaciável desta alma que tem tanta boca pra comer a vida.