quanto mais eu leio e vivo, menos humana sou.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Não é o que você quer, mas às vezes, na hora de se adaptar ao mundo, você crava um punhal na minha pele. Em silêncio, com o sangue escorrendo e a dor, me sento no canto do quarto e espero o inferno passar. Você não sabe, mas cada segundo que demora pra voltar, limpar o ferimento, curar minha ferida; vou morrendo pouco a pouco. Vivo um luto desesperado e o medo de você se peder no caminho e nunca mais voltar. Vodka pra aliviar a dor, bêbada, quero dormir no chão gelado e sonhar que você me encontra ali, me leva pra cama quente, me cobre, beija minha testa, me abraça, sussurre no meu ouvido que me ama e adormeça comigo no infinito. Por favor, sem mais punhais. Quero arrancar os espinhos venenosos agora que encontrei o antídoto. Depois andar do seu lado e ajudá-lo a construir o que somos. Se novos punhais aparecerem, vou lutar contra eles, mas tenho medo de não ser forte o bastante pra te alcançar. Me deixe ir contigo.
sábado, 6 de novembro de 2010
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enquanto eles cantam e gargalham em festa, só consigo dedicar-lhes minha tristeza em forma de lágrima na face e sangue no coração.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
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mantemos o conforto como se algumas entidades fossem donas da verdade absoluta e as seguimos. muitos morrem sem ao menos pensar sobre isso. não adianta fingir que é alheio a tudo, superior ou que não se envolve. todos somos parte do problema (ou solução).
domingo, 17 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
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muito do que sou agora fui antes de ontem.
deixei de ser,
e ontem passei a odiar o que era.
pra sê-lo hoje novamente e pelos motivos certos.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
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temo passar a vida adicionando na estrada dos outros pitadas de sal do vazio que eu enxergar neles, quando estes buracos estão verdadeiramente em mim, e não de fora.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
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não, eu não sou popular. tudo bem, gosto de números. números impares, números esteticamente bonitos, números que somam, números que se completam. mas estou sempre tentando diminui-los. números demais me sufocam. sempre os mesmos números também me sufocam. pessoas demais também me sufocam. mas isso não seria também um número? de qualquer forma, não importa. vivo uma individualidade quase mortal cuidando sempre de um espaço fixo necessário para que eu respire. não me candidato a nada nem tento vender este espaço. ao contrário de todo o resto, não faço a mínima questão de ser mais uma na vida de ninguém.
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nunca aceitei o mundo tal qual ele é. sempre questionei. nunca entendi. vesti uma máscara do oposto ao meu universo a vida inteira.
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a sagacidade da boca descobrindo línguas, o sabor da saliva libertando as emoções do corpo. sensações.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
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você só se revolta enquanto se surpreende. quando a surpresa se torna corriqueira, você se conforma e nem percebe. logo, tudo aquilo que se tornou corriqueiro antes de você é o que se entende por "natural" ou "normal". você questiona?
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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eu quero o que quero. nem que eu tenha que morrer desejando, não desisto de querer. porque querer é o maior tesão do mundo!
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
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São livros (mas podem ser canções, filmes, quadros, peças e antigamente até pessoas) que você ama tanto que quer ficar morando dentro deles.
(caio fernando de abreu)
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